Do ponto de vista turístico e geográfico, o quebra-mar do Porto do Recife já é por si só um lugar extremamente interessante para se visitar e apreciar a vista. A ideia de fixar sobre ele um complexo de obras de arte a céu aberto foi simplesmente extraordinária!
Assim surgiu o Parque das Esculturas de Francisco Brennand, que deu vida nova a esse precioso local e se tornou uma das principais atrações da cidade a serem visitadas. Afinal, não é toda cidade que possui um porto, então isso é algo que deve ser positivamente explorado 😉
Informações de praxe: foi inaugurado no ano 2000 em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil, como parte do projeto "Eu vi o mundo e ele começava no Recife". Há duas formas de chegar lá: por terra, pela Av. Brasília Teimosa, ou fazendo a travessia de barco pelo Marco Zero da cidade, o que é bem mais interessante, e a maneira como as pessoas de fato procuram 😉
Assim que nos aproximamos do pier, os barqueiros já começam a oferecer o serviço, que custa R$ 10,00 no total (cinco na ida e cinco na volta). É uma distância que é percorrida em poucos minutos, mas suficientes para apreciar e captar toda a beleza desse ângulo diferente sob o qual vemos essa parte da cidade.
Eu simplesmente amo visitar lugares como esse. A arte de Brennand é muito singular. É como se por alguns momentos fôssemos transportados para um ambiente paralelo onde coisas que pareciam irreais se materializam diante de nossos olhos.
Bem, chegando, a entrada no local se dá por meio de uma espécie de portal, que é gigantesco. São noventa peças espalhadas pela área do Parque. A placa de informações na ocasião estava com os suportes quase que completamente enferrujados.
Seguimos caminhando entre muitos ovos, Pássaros Rocca, sereias, serpentes e outros seres que, segundo a imaginação do artista, teriam sido avistados pelos navegantes que aqui chegavam.
E bem ao centro ficamos diante da famosa Coluna de Cristal, com seus 32 metros de altura, definitivamente um dos principais símbolos da cidade. Ela representa uma árvore e tem em seu topo a intitulada "Flor de Cristal". Esse nome veio de uma descoberta do amigo e paisagista Burle Marx numa floresta equatorial, que assim nomeou um flor que encontrou por lá.
E continuando, há três enormes colunas e dois arcos, se é que assim posso chamá-los. Há outras três logo no início também. Esses formatos me encantam *-*
Perdi parte dos registros que fiz nessa visita um tempo atrás, mas ainda se salvaram essas fotos e o vídeo editado. Tá péssimo, só com música de fundo e sem narração. Ainda irei melhorá-lo, mas vou deixar postado aqui assim mesmo.
É isso! Até a próxima!
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Pouca gente sabe, mas muitos canhões antigos foram usados como cabeço para amarração dos navios que ficavam ao largo, fundeados (ancorados). As operações de carga e descarga eram realizadas por meio de alvarengas atracadas a contrabordo e fortes estivadores.
ResponderExcluirE até hoje é possível ver estes canhões , ainda estão lá nos arrecifes , incrível como resistem ao tempo.
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