Devo começar essa postagem com a confissão de que apenas agora, durante essa quarentena, vim a assistir alguns filmes bastante aclamados (e outros não tanto) que saíram nos últimos anos. Também há outros mais antigos que não tenho total certeza se já vi.
Aqui trago breves comentários sobre alguns dos que já risquei da lista nesse período, mas eles não são os únicos. Alguns saíram para ganhar postagens próprias, como Joker e Sociedade dos Poetas Mortos (em breve), cujas impressões escrevi noutro momento e não consegui resumir num simples parágrafo. Mas, vamos às películas.
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Bohemian Rhapsody (2018)
Bohemian Rhapsody aumentou para três a lista de filmes que me fizeram chorar. A palavra aqui é emoção mesmo. Impossível não sermos absorvidos pela interpretação intensa de Rami Malek, que incorporou todos os trejeitos de Freddy Mercury pela semelhança entre os atores e os músicos, e claro, toda a magistralidade do Queen. Em se tratando de um filme biográfico, não tenho muito o que dizer sobre o roteiro, pois pouco ou nada sei sobre a banda fora dos palcos, mas com certeza deve ter havido algum excesso aqui e um decréscimo ali. O fato, meus amigos, é que me emocionou.
Advogado do Diabo (1997)
Como não se render a deliciosa expressão diabólica de Al Pacino em Advogado do Diabo? 😍 O filme mostra como a vida do jovem advogado Kevin Lomax (Keanu Reeves) começa a se transformar depois que ele decide prosseguir com a defesa de um homem acusado de abusar sexualmente de alunas adolescentes, mesmo percebendo que ele é culpado. Ele ganha o caso, e tal feito o faz conseguir um emprego na maior empresa do ramo em Nova York, comandada por John Milton (Al Pacino), que começa a exercer uma perigosa influencia em sua vida.
The End of Evangelion (1997)
Após o final inaceitável da saga de Neon Genesis Evangelion, um dos animes que mais gosto, esse filme foi lançado para dar uma resposta sobre o que de fato aconteceria depois de todos aquele ataques. Pra ser sincera, não consegui destrinchar toda a complexidade arraigada nele. Ainda ficaram muitas lacunas. O porquê de Rei ter se fundido a Lilith, iniciar ou não iniciar o Terceiro Impacto, a aparição da Árvore da Vida da Cabala... Enfim. Esse terei que assistir novamente e ainda recorrer a alguma crítica (uma que se propunha a sanar dúvidas, e não a aprofundá-las ainda mais).
Aquaman (2018)
Filme de super-herói da DC bem divertido pra assistir quando você precisa de algo mais leve em momentos de relax e pura descontração. Cumpriu com perfeição esse papel e eu adorei por isso 💙😌 O enfoque aqui é o mito de Atlântida. O nosso belo guerreirão Arthur Curry (Jason Momoa) é filho de um humano com a (ex) rainha de Atlantis, que faz parte do mundo submarino. Ele cresce junto ao pai, preferindo assim viver entre os humanos, mas é convencido a ir a Atlantis para reclamar o trono, ocupado pelo seu meio-irmão, o Rei Orm, que pretende iniciar uma guerra contra a humanidade por conta de nossos hábitos nocivos para com os oceanos. Bem que mereceríamos, né?
Drácula - O Príncipe das Trevas (1966)
Segundo filme de uma série de três que trazem nosso lendário Vlad Tepes interpretado pelo aclamado Christopher Lee. Após ter sido destruído no primeiro filme, ele ressurge através de um ritual sanguinolento realizado por seu cadavérico criado. Temos aqui um Drácula clássico: sinistro, misterioso, perigosamente sedutor, sedento por sangue e totalmente obcecado pelas vítimas por quem se sente atiçado. Indispensável para os amantes do mito romeno.
Efeito Borboleta (2004)
O filme começa chamando atenção ao mostrar uma explicação sobre o "Efeito Borboleta", segundo a Teoria do Caos. Então somos conduzidos a períodos da infância e adolescência de Evan Trebom (Ashton Kutcher), que sofre com frequentes apagões de memória, e passa a escrever diários por orientação médica. Ele passa muito tempo ao lado de seus bons amigos Kayleigh e Lenny, e do problemático Tommy (irmão de Kayleigh), que vivia os incentivando a fazer coisas erradas, até uma delas resulta numa tragédia que marca suas vidas. Já na faculdade, ao ler os diários que fazia, de repente ele começa a se lembrar dos momentos que haviam sido apagados de sua mente. Toda vez que isso acontece ele consegue voltar ao passado e alterar acontecimentos, criando uma espécie de "linha do tempo" alternativa. Porém, para cada alteração que ele provoca, há uma consequência drástica na vida de alguém, inclusive na dele mesmo. O final é surpreendentemente triste.
Nós (2019)
Nós é um pouco diferente do que eu imaginava. Achava que as "cópias" das pessoas, que nele aparecem, eram uma espécie de personificação do lado obscuro da alma (de certa forma elas são), mas o filme nada tem a ver com questões sobrenaturais. A história se desenvolve a partir do momento em que Adelaide (Lupita Nyong'o) volta à cidade onde sofreu uma experiência traumática quando criança: deparou-se com uma garota totalmente igual a ela dentro de uma atração num parque de diversões. Ela, o marido e os dois filhos estão passando a noite numa casa de veraneio, quando de repente uma família completamente igual a eles surge, invade a casa e os torna reféns. Estranhamente, o duplo de Adelaide é o único que consegue falar. Enquanto elas conversam, cada familiar seu é aterrorizado por seus respectivos sósias. Um dos pontos mais interessantes do filme é a maneira como, mesmo com uma caracterização tão simples um macacão vermelho e uma tesoura nas mãos eles conseguem soar tão assustadores. Além disso, podemos sentir questões comportamentais da vida em sociedade sendo abordadas, também. Gostei muito e total recomendo, é o meu destaque dessa lista 👍
Bem, além desses sete filmes e dos outros dois supracitados, também assisti O Poço, Bacurau, Na Natureza Selvagem e Deadpool 2 (esse não consegui terminar, pois apesar de ter adorado o primeiro, a sequencia foi um lixo total).
Em breve: Sociedade dos Poetas Mortos, em Sessões Tardias.
Até!
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